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Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

A Memória é divina!


Na Grécia Antiga a memória estava recoberta de um halo de divindade, pois se referia à deusa Mnemosyne, mãe das Musas que protegem as artes e a história.

A Deusa, por Danti Gabriel Rosseti

Mnemosyne, filha de Urano (o Céu) e de Gaia (a Terra), era uma Titânica (primeira geração de divindades da Grécia).  Foi dada a ela a responsabilidade de dar nome a todos os objetos e foi dela que os humanos receberam o dom do diálogo e da memória.
Zeus, depois de derrotar os Titãs e se estabelecer como divindade suprema, temia que seus feitos fossem esquecidos. Para imortalizar sua história o Deus seduziu Mnemósyne durante nove noites. De cada noite nasceu uma musa: Calíope, a musa da poesia histórica, Clio musa da história, Euterpe musa da música, Erato musa da poesia lírica, Terpsícore musa da dança, Melpomene e Talia musas da tragédia e da comédia, Polímnia musa dos hinos sagrados e Urânia musa da astronomia.
A memória então é a mãe da arte, da religião e da ciência.
Ainda segundo a mitologia grega na hora da morte podemos escolher dois caminhos: beber a água do rio Lethe, o rio do esquecimento,  que cruzava o Tártaro (morada dos mortos) e apagar todas as dores terrenas e renascer para reaprender as lições que faltaram, ou cometer os mesmos erros; beber do cálice de Mnemósyne e ter uma eternidade de conforto e paz, alcançando a onisciência (capacidade infinita de saber).
Aqueles que eram fiéis a Mnemosyne recebiam a proteção da Deusa contra o esquecimento. Em uma época em que a oralidade era a única forma de registro a memória era essencial para a sociedade. A deusa dava aos poetas e adivinhos o poder de voltar ao passado e de lembrá-lo para a coletividade. Tinha poder de conferir imortalidade aos mortais, pois quando o artista ou o historiador registram em suas obras a fisionomia, os gestos, os atos, os feitos e as palavras de um humano, este nunca será esquecido e, por isso, tornando-se memorável, não morrerá jamais.

Que Mnemosyne nos proteja então!

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