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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

Páscoa repleta de hábitos

Um ritual é seguido durante a Semana Santa e culmina no domingo de Páscoa. São hábitos que vários cristãos têm e que são transmitidos para as gerações seguintes. Um deles é a colheita das flores de macela, nos campos gaúchos durante a madrugada da Sexta-Feira Santa. A outra é comer peixe no mesmo dia, já que até o Domingo de Ramos (anterior ao da Páscoa), vivemos a quaresma, em que se propõe um período de oração e penitência. Momento de se aproximar de Deus. O peixe habitual da Páscoa é o bacalhau. Fora isso, no sábado de Aleluia muitas pessoas "malham o Judas", hábito praticado com bonecos que representam o personagem bíblico e as pessoas o espancam para representar o julgamento, condenação e execução do apóstolo traidor de Cristo.
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Na infância, eu acordava cedo no domingo de Páscoa para revirar a casa atrás dos ovos de chocolate. Pegava uma cesta cheia de palha, que deixava um dia antes na beira da cama para acordar e ir ao trabalho diretamente. Mas não era muito fã de comer os ovos. Eles duravam bastante, comia aos poucos. Mas, por trás de tudo isso, existem significados que em geral esquecemos. Trago algumas definições para esses hábitos. Eles podem ser encarados mais como costumes, mas acho que vale pela curiosidade dos significados. Boa Páscoa!


Por que se colhe macela na Sexta-feira Santa?

A tradição é que a macela seja colhida antes do nascer do sol. A sabedoria popular diz que a eficiência do chá das flores desta planta se torna ainda maior quando colhida neste dia. O orvalho da madrugada que fica sobre a planta representa as lágrimas de Cristo. A tradição é comum apenas no Rio Grande do Sul, pois tem este arbusto em abundância e floresce a partir de abril. É importante colher apenas os galhos, jamais puxando pelo tronco e arrancando a planta com a raiz e evitar a colheita em campos muito próximos a estradas ou rodovias, pois a planta pode estar contaminada por metais expelidos pelos carros.
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O chá deve ser feito com 3 a 5g de flores secas para cada litro de água. Tem efeito analgésico, antiinflamatório, relaxante muscular, no combate de cólicas, diarréias, disenterias e dores no estômago.


A história do coelhinho da Páscoa

A figura do coelho  representa a fertilidade. O animal se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época em que o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? É que tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. A figura do coelho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

Porque ovos na Páscoa?

Presentear os seus com ovos é uma tradição pagã, que foi incorporada à Páscoa. Inicialmente os ovos eram de verdade e a tradição era enfeitá-los pois simbolizariam o início da vida. Durante o Concílio de Nicéia, os cristãos se apropriaram da ideia e passaram a pintar os ovos com figuras religiosas. Apesar da história incerta, o surgimento dos ovos de chocolate nos leva ao início do século XIX, quando confeiteiros franceses inovaram na tradição de presentear com ovos de verdade e passaram a utilizar o chocolate como matéria prima. 


Porque se come bacalhau no domingo de Páscoa?

Essa tradição puramente cristã vem desde a Idade Média. A Igreja católica orientava seus fiéis para que realizassem jejum durante a quaresma e a eliminação de carnes quentes dos hábitos alimentares. O período de jejum, entre a quarta-feira de cinzas e o domingo de páscoa conhecido como quaresma. Com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil em 1808, o bacalhau foi introduzido aos hábitos alimentares dos brasileiros.
Com o passar dos anos, os hábitos de jejum católicos começaram a ser adaptados, Da quaresma para a Sexta-Feira Santa. 


Fonte:http://bit.ly/9K1phj

Comentários

  1. Essa de colher planta antes do amanhecer eu nem sabia que existia. Mas gostei. Flor de macela tem um cheirinho tri bom.

    Como nunca fomos muito religiosos aqui em casa, minhas memórias de Páscoa na infância são de caçar os ninhos com meus irmãos - muitas vezes seguindo a trilha de pedacinhos de algodão que a minha mãe montava, como se fossem pêlos de coelho. Eu não só acreditava como achava o máximo.

    Mais tarde, depois dos 15 anos, eu passei a frequentar um encontro anual em Santa Maria chamado Páscoa Jovem, aí sim de cunho católico/espiritual, onde se vivenciava a paixão de Cristo por meio de diferentes atividades.

    Enfim! Hábitos diversos, ótimas lembranças!

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