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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

Para melhores reportagens ambientais

Sendo o Unicom um jornal experimental que permite a exploração de diversas pautas, sobre variadas temáticas e ângulos, não é incomum que reportagens publicadas nele tratem sobre o meio ambiente, preservação da fauna e da flora, proteção de animais, etc.

Da mesma forma, diversos veículos de comunicação espalhados pelo país também tratam desses assuntos e muitas vezes possuem até editorias onde as questões ambientais são abordadas de forma mais aprofundada.


No fim do mês de julho, muitas dessas editorias e jornais pelo Brasil e pelo mundo (BBC, El País, G1, Zero Hora) trataram da morte do leão Cecil, no Zimbábue. O caso se transformou, como definiu o jornalista Carlos Castilho em seu texto escrito para o Observatório da Imprensa, "em uma onda quase viral de reportagens sobre caça e ambientalismo". 



Foto: Andy Loveridge/Associated Press - Morte do leão Cecil desencadeou onde de reportagens com foco ambiental

Para Castilho, tudo estaria bem se na maior parte das matérias os enfoques sentimentais ou militantes não tivessem superado as análises objetivas. Se os jornalistas não tivessem deixado o coração falar muito mais alto.

Pensando mais ou menos parecido, a revista Columbia Journalism Review (fundada em 1961 pela Faculdade de Jornalismo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos) aproveitou a onda mundial em torno do caso para publicar um texto, assinado por Laura Dattaro. Nessa reportagem, a repórter sugere cinco dicas para evitar o óbvio em matéria de reportagens sobre ecologia e proteção à fauna selvagem. 

São elas:

1) Investigar o que está por trás dos fatos publicados na imprensa;

2) Se possível, vá ao local dos fatos para ampliar a análise de contexto;

3) Evite o sentimentalismo;

4) Lembre-se que a África não é o único lugar onde há vida selvagem;

5) Evite conclusões definitivas.


Valiosas para jornalistas experientes, essas dicas são ainda mais importantes para os estudantes de jornalismo.

Para conferir a reportagem completa, onde a repórter dá explicações sobre cada uma das dicas, basta acessar Five ways to improve environmental reporting.

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