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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

Desde quando nos depilamos?

A nova edição já saiu e uma das matérias mais polêmicas foi a que deu ilustração à capa: mulheres que não se depilam. Ao iniciar a reportagem, muitos questionamentos me passaram pela cabeça até eu conseguir questionar a mim mesma o porquê de o não depilamento feminino causar tanta estranheza alheia "Desde quando este padrão é imposto?" foi o que me perguntei. Em busca de respostas, fui pesquisar a história do método, do Antigo Egito aos Tempos Modernos. Compartilho com vocês a evolução da depilação:

Mapeamento histórico da depilação:

Egito Antigo
Egípcias criam as primeiras técnicas de depilação, sendo a “sugaring”, uma cera feita de açúcar, a mais recorrente.

Império Romano
Se você parar para observar, nenhuma escultura deste período apresenta pelos nas pernas ou nos braços. Os pelos no corpo eram considerados vulgares, tanto homens quanto mulheres usavam cremes, pinças e versões mais simples de barbeadores para eliminar todos os pelos do corpo.

Idade Média
Mulheres e homens param de depilar o corpo e desenvolvem técnicas bem bizarras de remoção de pelos dos rostos: usavam uma mistura de óleo de noz com urina de gato para depilar o topo da cabeça e ampliar a testa. A própria Igreja católica condenava a depilação: arrancar os pelos por vaidade ou para agradar o homem era um pecado mortal.

Idade Moderna
Com o advento do Renascimento, a ideia da depilação como pecado é quebrada. Muitos livros desta época com técnicas de depilação são encontrados.

De 1700 a 1800
A depilação feminina sai de moda, tanto no corpo quanto no rosto. Entretanto, a depilação masculina ganha força: fazer a barba vira rotina. Este é o período que criam os barbeadores.

Início dos 1900
Alguns produtos destinados especialmente à mulher são inventados: barbeadores mais sensíveis e cremes depilatórios. Mas o assunto vira tabu para muita gente.

Anos 40 a 50
Conhecidos como o boom da publicidade, é neste período que mulher é inserida na sociedade de consumo e a depilação feminina começa a aparecer na propaganda. Uma representação da mulher ideal é feita: de pele lisa e sem pelos. É a primeira vez que as pernas e axilas femininas começam a aparecer em anúncios, sempre lisas e sem pelos. A depilação se consagra como um dever feminino.

Anos 60 a 70
Agora as peças de roupa mostram mais do corpo. É com a invenção das mini-saias e biquínis que a mulher passa a realizar a depilação íntima também.

Anos 80 até hoje
As técnicas disponíveis vão do natural sugaring até a depilação à laser. Depilar virou um padrão estético tão forte que nem nos damos conta que há menos de 100 anos isso mal era uma preocupação.

Para saber mais: Vaniday MagazineO fenômento da Depilação entre as Mulheres Americanas; Feminismo e Depilação.

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