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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

A benzedeira manda na casa

Derli já passou dos 60, tem três filhos, mas ainda mora com a mãe. Dona Maria passou dos 80, anda com dificuldades, porém mantém a ordem na casa. Os retratos, que dominam as paredes de madeira do chalé onde os Nopes residem. são exigiências da matrona.

- Gosto de retrato. Enquanto eu viver, deixem eles aí. Depois que eu for, podem colocar tudo numa caixa - diz a senhora, com a autoridade dos cabelos brancos e da postura curvada. No seu quarto, Maria guarda mais retratos. Benzedeira antiga na cidade, ela reúne as fotos das crianças que atende. - Benzo filho de médico, de advogado, de gente importante - orgulha-se.

Apesar da fragilidade aparente, Maria manda na casa. Ela controla as chegadas e saídas do filho mulherengo. - Tenho 61 anos e essa velha não gosta quando eu vou no baile. Ela fica preocupada - reclama Derli feito um adolescente. - Eu só escuto e vou pro baile. Tenho minhas gurias pra dar carinho - debocha.

A mãe ouve tudo silenciosa. Quando é dada a chance, mostra quem manda na casa. - Ele fala, diz que namora, mas sempre me escuta. O amor dele sou eu - diz, coruja. Depois de aposentado, Derli entregou seu segredo. Se algum estancieiro de Bagé quisesse domar o ponteiro fanfarrão, driblador de maridos, pulador de muros, o jeito era chamar a benzedeira. O homem cresce, apronta, mas é eternamente o filhinho da mamãe.

Comentários

  1. Guilherme Mazui,

    Estou procurando uma benzedeira, pode ma dar o contato desta senhora que você fala no anúncio?
    grata
    Fabiana

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  2. Também gostaria do contato da benzedeira.

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