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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

Com o coração na UTI


Este texto eu escrevi em fevereiro, como válvula de escape para uma dor muito grande. Partilho hoje com vocês, já que se enquadra na temática.



Você já esteve horas sentado em uma sala de espera de uma Unidade de Tratamento Intensivo apenas esperando uma notícia, um sinal, um alento, ou qualquer outra coisa de uma pessoa querida? Só quem vive isso sabe. A agonia sentida a cada vez que uma enfermeira sai de dentro da sala, ou o temor de encarar os olhos de um médico.


A agonia aumenta se você sabe que a coisa é realmente muito grave e que, apesar de tudo, já tem de se preparar. Nessas horas que pensamos o quanto o ser humano é frágil e que as vezes é um emaranhado de fios que nos mantém vivos.


Mas mais frágil que o enfermo, tornam-se os familiares, testados duramente numa bateria de angustia e espera. E o pior, é que além da tua angústia, você precisa conviver com os familiares dos outros pacientes. A verbalização da preocupação deles parece punhaladas na tua própria dor.


De repente, chega a enfermeira e solicita o familiar de determinado paciente. A pessoa, que já carrega um olhar meio psicótico depois de tantos dias sem dormir, levanta em um salto e a acompanha. Minutos depois, o mesmo olhar psicótico volta cheio de lágrimas porque seu pai acaba de morrer. Triste, muito triste.


E você, egoísta, suspira aliviado porque ainda restam esperanças. Esperanças de ver seu parente sair dessa? Ou esperança de que você será forte se acontecer o pior? Temos que ter os dois. Pois na vida, vários são os momentos que estamos na berlinda, sem saber o que vai acontecer. É preciso ter fé, seja em Deus, no médico, na enfermeira. Ficamos tão fragilizados que corremos o risco de sermos os próximos a parar numa unidade de tratamento intensivo. Porém, mesmo com tanta adversidade, uma coisa é certa: a gente quer apenas que aconteça o melhor.

Comentários

  1. Marília, minha irmã mais velha, tem uma frase que eu acho muito interessante:

    "A dor da perda
    NÃO É maior que o medo da morte"

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  2. Como é bom ler textos tão inspirados e inspiradores... e já fiquei fã da irmã mais velha do Pedro, concordo com ela, a dor da perda é sempre a maior....

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