Pular para o conteúdo principal

Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

A morte da vaquinha


Já que estamos falando em morte, um caso pra lá de inusitado tem sido o comentário geral na pacata Sinimbu. A morte de uma vaca anda agitando as conversas das titias, dos homens nos botecos e até nos enterros (um grande evento social em um município com pouco mais de 10 mil habitantes).


A história teria tudo para ser bonita se não fosse o fim trágico. Duplamente trágico. Na quinta-feira passada, um bezerro recém-nascido, ao tentar beber água, na beira do rio foi levado pelas águas. As fortes chuvas da semana contribuíram para que a correnteza fosse ainda mais violenta. A mãe, ou seja, a vaca (deve ter sido por um ato maternal) entrou no rio tentando salvar o filhote. Tragicamente, os dois não conseguiram vencer a fúria da água e foram arrastadas pela correnteza, morrendo afogados.


Na sexta-feira, moradores próximos a escola Carlos Hoppe em Rio Pequeno acionaram a Secretaria de Obras para solicitar a retirada da vaca que estava presa em um banco de cascalho no meio do rio (por este motivo não fui a aula de Fundamentos de Jornalismo Impresso, desculpa Demétrio). Um servidor público foi destinado a fazer o trabalho do funeral da vaquinha.


Ai vem a segunda tragédia. Não é que o cara enterrou a vaca no leito rio. O operário relata que não conseguiria sair do rio por causa do nível da água (bom, mas sem a vaca ele conseguiu sair, estranho não?). Ai começou o bafafá!


Moradores da cidade ficaram sabendo da história do enterro da vaquinha do rio (até escutei duas senhoras de idade conversando enquanto tomam uma pepsi que não iam beber mais água). Como o rio Pequeno desemboca no Pardinho que abastece as redes de Sinimbu e Santa Cruz do Sul já viu né?! Os moradores denunciaram o caso ao Ministério Público, a Brigada Militar, a 13° Coordenadoria Regional de Saúde e a Vigilância Sanitária do município.


Ai desenterraram a vaquinha. E ela foi sepultada, de novo. Agora em uma propriedade vizinha a menos de 15 metros da margem numa profundidade inferior a um metro.


Como estamos em ano eleitoral, a morte da vaquinha virou caso de troca de farpas entre candidatos. E o jornal bombou com ligações. De um lado a oposição pedindo a publicação. De outro prefeito e vice fazendo ameaças pela não veiculação. Opa! Não tentando violar a liberdade de imprensa (falaram até em AI-5, os caras gostam dos milicos por aqui).


Bom, mas a matéria saiu. A população teve garantido o acesso a informação. Ah, furei a Gazeta. A matéria foi capa do jornal Tribuna Popular de hoje (19.09.2008). Acabei de desligar o telefone. Enquanto escrevia este testemonial anexava as fotos para enviar ao Dejair, da Gazeta. A matéria deve ser veiculada amanhã.



Uhuhuhuhu!!!! Viva o estresse da morte da vaquinha...

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas