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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

Domadora de leões

Ainda respirando o tema Coisas de Mulher publico abaixo o texto do acadêmico de Publicidade e Propaganda, Felipe Drews.


Ao mesmo tempo temíveis e adoráveis, as domadoras de leões facilmente transformam ferozes leões em dóceis e fofinhos gatinhos. Para algumas pessoas pode ser impossível fazer o “rei da floresta” virar o “rei do sofá”, mas com persuasão, sangue frio e um sorriso encantador, essas mulheres fazem o que querem com nós homens, simples mortais.

Enquanto não encontramos nossa domadora, somos os garanhões, pegamos todas, não usamos “colerinha”, etc, etc, etc. Mas de repente, quando menos esperamos, uma maquiavélica domadora cruza os nossos caminhos. A parir daí estamos perdidos.

“Eu sou pegador, não sou de uma apenas mulher”; “Nenhuma mulher vai mandar em mim”. Baixemos a bola, companheiros de sofá. Podemos rugir, acreditar que ainda somos reis, mas pouco a pouco, sem nos darmos conta, nossa juba murcha, botamos o rabinho entre as pernas e nos tornamos audiência do Domingão do Faustão.

O garanhão torna-se um pangaré e a única coisa que pegamos são as sacolas das compras. A temida “colerinha” continuamos sem usá-las, pois simplesmente atendemos às ordens, disfarçadas de pedidos, de nossas domadoras.

Talvez seja por isso que as mulheres prefiram os cafajestes, pois quanto “pior” o homem, maior o desafio. Após o serviço realizado (a domesticação do leão), essas mulheres olham para o sofá, onde se encontra o que sobrou de um macho, e contam vantagem umas às outras: “Viu o que eu fiz? Pegava todas e agora come na minha mão”.

Mas por que deixamos que isso aconteça? Por que não resistimos já que sabemos de tudo isso? Devemos assumir que durante toda a nossa vida somos sem-vergonhas. Por certo tempo, mentimos às mulheres. Depois, mentimos para nós mesmos. Acreditamos eternamente que somos reis, que mandamos em tudo. Porém, basta uma simples lágrima de nossa domadora, nos rendemos aos seus encantos. Vendemos nossa dignidade, e virilidade, por carinhos, beijinhos e alguns cafunés.

Você, rei da selva, deve estar dizendo que não é bem assim. “Nunca serei domado e transformado em um gato gordo”. Mas espere, a sua hora vai chegar. Não é praga, mas a sina de todo leão feroz.

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