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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

A face invisível da matéria - PARTE 4

Achei que tu fosses mendiga
“A ONG que procurei em busca de um protagonista para minha matéria do Unicom atua em Venâncio Aires há mais de 40 anos. A entidade não investe em publicidade e pouco divulga suas ações. Por isso, é comum os pedintes baterem a porta da entidade em busca de comida e roupas. No meu caso, foi só eu tocar a campainha que Dona Elsida atendeu e disse em meio a um sorriso: ‘Querida, comida e roupas é só a partir das 8 horas’. Embora os pedidos fossem constantes e a maioria dos ajudados soubesse o horário de atendimento da instituição, ter alguém tocando a campainha às 7h30 da manhã só poderia ser pelo mesmo motivo de sempre: buscar ajuda. ‘Achei que tu fosses mendiga’, respondeu ela após ouvir o motivo da minha visita.”
Cristiane Inocêncio


Pimenta nos olhos dos outros
Quando ficou definido que o Jornal Unicom deste 2011/2 seria sobre profissionais "invisíveis", logo soube que não precisaria ir longe para ter a pauta. Bastava conversar com meus colegas, técnicos de áudio da emissora de rádio que trabalho. Era a certeza de ter um assunto interessante e de estar fazendo justiça, digamos assim, com gente que faz um trabalho tão bom e, de fato, quase ninguém conhece. Na hora de buscar ganchos, pensei em perguntar sobre um dia de um deles fazendo transmissão de futebol ou festa no interior. Ou sobre alguma ocasião de tormenta em que a rádio saiu do ar e tudo deu errado. Nem precisei. Enquanto refletia, um destes meus colegas teve de sair do seu dia de folga - que já era uma segunda-feira - para tomar banho de chuva e consertar alguns equipamentos que queimaram por conta de um temporal, tirando o sinal do ar.
Geferson Kern

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