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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

A memória da família Stockey


Agora foi a minha vez de pedir um help para meu avô, o seu Guilherme Stockey, mandei um e-mail para ele contar a história da nossa família.

Segue o texto na íntegra feita pelo vovô, e algumas de suas fotos:


A Família Stockey

Conta nossa história que durante a Guerra das Duas Rosas, na Inglaterra, um cidadão com nosso nome fugiu para a Alemanha, motivo de um bairro de Hagen, Capital de Nord-Rheinland-Westfalen ser chamado de “Am Stockey”. Foi ele o fundador do ramo alemão dos Stockey, nome espalhado por muitos recantos do mundo.
Veio a Primeira Guerra Mundial. Carl e Fritz, irmãos, foram convocados. Fritz tombou como herói, na frente contra a Rússia. Karl voltou, cursou Técnico Agrícola e estava bem empregado. Com a hiper-inflação de pós-guerra, veio a propaganda de empresa brasileira, procurando por gente disposta a adquirir lotes, no Oeste de Santa Catariana, ocupados por mata virgem. Havia obrigação contratual para proceder ao desmatamento. Lá foram Karl, o Wilhelm Lichtenhagen com a esposa e um casal de filhos. Isto em 1924. Karl casou com Henriette em 1926.
Ficaram 10 anos no meio da mata. Nasceram os primeiros três filhos. Pagaram tudo que deviam, viagens e terras. Karl foi contratado pela Prefeitura de Ijuí (RS) para gerenciar a Colônia Modelo que prestava assistância técnica aos pequenos agricultores da região. Karl recebia instruções da BEYER, o que muito o ajudou.
Sobreveio a Segunda Guerra Mundial. A Família Stockey brasileira estava pronta para regressar à Pátria. Com a Guerra, Karl disse que “Uma guerra chega! Não quero outra!” Perdeu metade do valor da passagem e ficou. Foi administrador da Repartição Agrícola do Colégio Sinodal de Candelária (RS) onde ia comprando as fêmeas de vacas da raça Holandesa que o Governo alemão doara ao Colégio. Nasceu a quarta filha do casal Karl-Henriette. Com a produção do tambo de leite, primeiro em Santa Cruz do Sul e depois em Cachoeira do Sul, eram satisfeitas as necessidades da casa e do estudo dos filhos. Com a mudança para Cachoeira do Sul, Karl tratou de adquirir sua propriedade rural que manteve até o fim de seus dias.
Os filhos Guilherme, Emmy, Carlos Waldemar e Erika seguiram todos seus próprios caminhos. Guilherme Distribuía o leite pela manhã e à tarde, em Santa Cruz do Sul, auxiliado pela irmã Emmy. Carlos Waldemar preferiu a mecânica e Erika permasneceu em casa, ficando, no final, com toda a propriedade outrora do pai.  Guilherme seguiu nos estudos, após o Ginásio, na Escola Técnica de Agricultura. Foi funcionário da Secretaria da Agricultura do Estado, fez concurso para Fiscal da CREAI do Banco do Brasil, aposentando-se em Cachoeira do Sul. Ainda cursou o Superior de Economia, com pós em Economia na PUC e especialização em BASIC. Ainda foi professor da Faculdade de Economia de Cachoeira do Sul.
Os parentes e afins do primitivo casal Karl-Henriette já contam mais de uma centena. Nos últimos anos, é mantida correspondência por e-mail com os parentes da Alemanha que, depois de 80 anos redescobriram seus parentes brasileiros. Está sendo organizada a árvore genealógica de toda família Stockey-Lichtenhagen bem  como de seus pósteros. 

Família Stockey – Um exemplo a ser seguido!









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