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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

Compromisso com "seu tempo e sua gente'"


Que falar de política é difícil e desafiante é consenso desde nossa primeira reunião de pauta. A pulga atrás da orelha que nos cutuca desta vez é outra. Afinal, como vamos fazer um Unicom sobre política atraente, criativo e marcante? No livro “A prática da reportagem”, do Ricardo  Kotscho, encontrei um trecho que tem relação direta com o momento e o desafio que estamos vivendo. Não é uma receita pronta. Longe disso. Mas vale a pena dar uma espiada:

“Pode-se fazer uma reportagem de mil maneiras diferentes, dependendo da cabeça e do coração de quem escreve,  desde que essa pessoa seja honesta, tenha caráter, princípios.  Não, não estou falando da tal "objetividade jornalística", da "neutralidade" do repórter, essas bobagens que inventaram para domesticar os profissionais que não se dobram aos poderosos de plantão, porque têm um compromisso maior com seu tempo e sua gente. Esse compromisso é que tem de nortear sempre o nosso trabalho - o resto a gente vai aprendendo com o tempo. O leitor tem o direito de saber o que pensa, de que lado que está aquele que escreve - é uma informação a mais para que ele possa tirar suas próprias conclusões”.

Quando defendemos – nossa equipe e o Ricardo Kotscho – essa transparência entre leitor, repórter e o produto que se pretende alcançar, não estamos falando de levantar bandeiras partidárias ou apoiar candidatos. Significa que devemos esclarecer a importância que percebemos no assunto política, para escolher ele como tema do nosso jornal-laboratório.

Independente das particularidades de cada um, uma coisa é certa: estamos do lado de quem quer que a comunicação seja, realmente, uma ferramenta de desenvolvimento para a sociedade. Queremos estimular a reflexão sobre a política e saber qual é a cara dela para pessoas diferentes. O convite para nos acompanhar nesse processo e ver o resultado final, está feito.

Juliana

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