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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

Criando uma capa da unicom

Capa mais famosa da National Geogr
Meu nome é Eduardo Mesquita, sou responsável pelas ilustrações feitas para o primeiro Jornal Unicom 2012/2. Confesso que política não é meu assunto preferido, na verdade é o último que escolheria para fazer um jornal, até pelo fato de que fazer ilustrações relacionadas a este tema é um tanto quanto chato. Mas vamos lá, sou o ilustrador, não cabe a mim escolher o tema, mas sim conseguir transmitir através de imagens o que os jornalistas querem dizer em seus textos. 

Neste post, eu comentarei como foi o processo para a criação da capa. A capa é a cara de um jornal, revista, catálogo ou qualquer outra coisa. Muitas pessoas compram um desses simplesmente porque gostaram da capa. Algumas capas são ruins, outras boas, algumas simples, outras misteriosas, umas penetrantes e históricas como a capa da National Geographic, que traz a foto da Sharbat Gula.

Primeiramente, defini que não queria uma capa poluída. Queria uma capa simples, sem muito escrito e que não fosse direta, mas sim uma capa para se pensar. Vos pergunto então, qual a cara da política? Pois então, este é o nosso tema e a partir dessa pergunta eu tinha que criar algo que fugisse do convencional, afinal um simples homem com um ponto de interrogação no lugar de sua face é o maior clichê quando se trata desse assunto.

Parei para pensar o que seria a política para mim. Um jogo de poder? Um teatro de marionetes? Uma festa de máscaras? Esses foram meus primeiros conceitos para criar a capa. Confesso que o primeiro deles ficou um tanto quanto difícil de demonstrar em uma ilustração que jogasse com uma mensagem subliminar, que não fosse direta. O mesmo valeu para o teatro das marionetes, afinal muitos veem os políticos como simples marionetes e uma capa com esse argumento seria explicito demais ao meu ver. Optei, então, pelo teatro, as cortinas.


Gosto de pensar que a política, na verdad,e não passa de um grande teatro, onde nós escolhemos os personagens que atuarão na história, afinal, as pessoas que nos são apresentadas como candidatos não estão sendo elas mesmas, são atuações de pessoas reais, que muitas vezes usam, inclusive, pseudônimos. 

Partindo disso criei o palco do teatro. Mas o que colocar no centro? A ideia do homem com um ponto de interrogação foi tentadora, mas, definitivamente, não gosto de clichês. Como deixar o consumidor curioso em uma imagem? Foi aí que pensei: como já estou trabalhando com o tema "teatro" na capa, o que é mais misterioso do que uma pessoa com máscara? Foi quando me dei conta que tudo, sem querer, fechou um contexto perfeito. Surgiu, assim, a capa do primeiro Unicom 2012/2.


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