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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

Um convite que intimida

Dizem que é fácil... Dizem que é fácil ser jornalista. Escolher um só tema, elaborar a pauta, pesquisar o assunto, encontrar alguém, decidir quais perguntas, questionar, ouvir, escrever a matéria. Mas como escrever a matéria, ouvir, perguntar, quando ainda não há quem queira contar? E pior: e se há alguém, se há uma fonte, mas o repórter não consegue encontrar as letras, juntar as palavras, despir a vergonha para convidá-la. "Mas é um assunto delicado" - ele pensa.




E começa a escrever, as palavras se embaralham: digita, olha, apaga, reescreve, lê, suspira, levanta, faz um café. Senta, lê, a bebida quente assusta os lábios, muda algumas palavras, tenta ser delicado mas sem perder a objetividade, espera, revisa as palavras, as frases, os pontos, as vírgulas, hesita. Finalmente bebe um gole do café. Saboreia. "É um desafio!" - pensa. Um desafio não ultrapassar a linha tênue que separa o repórter de invadir a intimidade, roubar a privacidade de alguém. É uma linha quase invisível, frágil demais. Suspira. Envia! Convida a fonte a contá-lo um pouco de si.
Alívio. "Pronto"- ele pensa - "Agora é só esperar"...
Agora é só esperar. Aguardar a resposta, aguardar... O café já esfriou. Esperar. O que poderia ser mais angustiante?
E dizem que é fácil ser jornalista...



foto: google.com






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