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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

A primeira vez a gente nunca esquece

Mesmo quem não curte muito futebol deve ficar atento aos jogos da Copa do Mundo. É quase inevitável ficar de fora desta 'festa' devido ao bombardeiro diário de informações, seja na TV, rádio, jornais e mídia online. Aproveito o espaço do Blog para contar sobre a minha Copa inesquecível.

Muitos devem se referir como a sua Copa inesquecível as que Brasil se sagrou campeão, como a de 1994 ou 2002. Mas o Mundial da Espanha, em 1982, contribuiu ou talvez foi responsável por aflorar a minha paixão pelo esporte, principalmente futebol. Tinha 6 anos e assistia aos jogos ao lado do fogão a lenha ou até mesmo embaixo das cobertas com meu pai e minha mãe. Bons e velhos tempos!
Sobre a Seleção Brasileira, lembro que chegou à Espanha com um timaço treinado pelo Telê Santana e favorito ao título. A participação do grupo de Camarões, marcando a presença de um país africano, também foi legal demais. O time de Roger Milla estreou em uma Copa, sendo eliminado com três empates.

Recordo-me de jogadores como Falcão, Carlos, Valdir Perez, Cerezo, Zico, Júnior, Oscar, Edinho e Sócrates, além do carrasco italiano Paolo Rossi, que marcou três gols na vitória por 3 a 2 na segunda fase sobre o Brasil. Foi um jogão. Nossa seleção precisava apenas de um empate e até teve uma atuação razoável, mas o Rossi estava inspirado e liquidou o jogo.

Outro motivo de lembrar e gostar tanto da Copa de 1982 foi por ser na infância. E infância nos leva a brincar. Adorava colecionar figurinhas dos atletas, trocar com os amigos as imagens repetidas. Tínhamos que comprar centenas de chicletes Ping Pong, no saudoso bar da minha rua, a Toca da Raposa, para completar a coleção.

Meus amigos e eu fazíamos o álbum com um caderno e com cola Tenaz, pois as figurinhas não eram adesivas e não havia álbum personalizado nas bancas. As repetidas também eram usadas no jogo do ‘Bafo’. A mascote era o Naranjito. Era a figurinha número 1 e muito disputada por todos. O Naranjito, ou por aqui chamado de Laranjito, era uma simpática laranjinha que fazia menção à Espanha, que sediou pela primeira vez uma Copa.
Sobre os gols da seleção, recordo muito bem de uma bicicleta do Zico na goleada de 4 a 0 sobre a Nova Zelândia e do chute forte do Falcão, no segundo gol diante da Itália. Enfim, a minha Copa inesquecível me faz retornar à infância, talvez o maior e mais gostoso período de nossas vidas, e por isso a escolha.

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