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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

Escrever é terapia

Alguns dias atrás, mesmo com os inúmeros trabalhos, provas e demais afazeres comuns no fim de semestre, reservei um tempo para buscar, sem pretensão alguma, alguns arquivos antigos em meu computador. Nessa onda de procrastinar, encontrei um pequeno texto escrito por mim em 2012. Na época, já havia ingressado no curso de Jornalismo e minha paixão por este mundo só crescia. Hoje, dois anos depois, relendo o texto, percebi que concordo com tudo que a Luísa de 2012 escreveu - o que, diga-se de passagem, é raro, afinal, mudo de ideia há cada instante. O texto falava sobre escrever. Paixão que mantenho desde a infância. Pode parecer óbvio, e é: escolhi o Jornalismo porque amo escrever. Trabalhar na televisão ou no rádio não são minhas prioridades - mas também não descarto tais possibilidades. Eu quero mesmo é escrever. Quero dar sentido ao fatos e colocar no papel o que aconteceu, o que eu vi, o que eu senti.


Agora, para não deixar quem leu este primeiro parágrafo curioso, segue o texto que encontrei:

Escrever é terapia

Sempre ouvimos que ler é fundamental. Ora, tão essencial quanto a leitura, é também a escrita. Escrever é fundamental. Escrevendo podemos viajar em nossas próprias palavras, ir longe e voltar até o final de uma linha, até o próximo ponto. Podemos criar e mudar de ideia no próximo parágrafo. Podemos nos descobrir. Podemos expressar sentimentos que de outra forma jamais conseguiríamos. Escrever é terapia.
A escrita nos cerca desde que o mundo é mundo. Sabe aquelas pinturas nas paredes de caverna que sempre vemos nos livros de história? São a primeira forma de escrita criada pelo homem. Hoje em dia, para qualquer lado que olharmos vamos nos deparar com algo escrito. O jornal de todo dia, as contas do mês, o cardápio do restaurante. A verdade é essa: não somos nada sem a tal escrita.
Dias atrás saiu a notícia de que algumas escolas americanas querem dar fim a letra cursiva no seu plano de ensino. Os alunos não precisarão mais de um lápis e um caderno, irão aprender a escrever diretamente no computador. A verdade é que cada vez menos alguém escreve à mão. Qualquer bilhetinho ou mensagem vai via e-mail, torpedo, Facebook, essas coisas. 
Livros, revistas e jornais estão indo pras telas. O lápis vai virar teclado. Ficamos com o que precisamos de verdade e vamos largando o que não usamos. É isso. O fato é que não importa muito se usamos uma máquina ou o bom e velho lápis para escrever, o importante é que escrevemos. E muito. Mas que nada se compara a felicidade de aprender a escrever o seu próprio nome à mão quando somos crianças, ah não se compara mesmo.



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