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Destaques

Lançamento do Unicom Conflitos reúne profissionais para debate com alunos

A nova edição do Jornal Unicom, produzida em cima do tema “Conflitos que transformam”, teve o lançamento oficial na noite dessa segunda-feira, 27, em um evento onde o assunto central da publicação foi debatido. Mediado pelo professor Demétrio de Azeredo Sóster, o debate iniciou após as 19h30, no auditório do Memorial da Unisc, e teve como convidados à mesa o jornalista Rodrigo Lopes, a psicóloga e socióloga Gabriela Maia e o sociólogo e professor Luiz Augusto Campis. No primeiro momento, os três convidados tiveram a oportunidade de falar sobre conflitos que transformam – para o bem ou para o mal – a partir das perspectivas profissionais e pessoais de cada um. Quem deu início a essa fase foi Gabriela, que tratou majoritariamente sobre questões de gênero e a violência acerca disso. Dando sequência, com uma perspectiva mais sociológica, Campis falou sobre a Teoria do Conflito Social, de Karl Marx, relacionando-a com a realidade. Para finalizar, Lopes fez uma breve apresentação so

Muitos medos ao longo de uma vida (longa)

A Romilda, esta jovem senhora de 92 anos que está na foto, é quem falou comigo sobre seus medos. A ideia inicial era abordar o medo em diferentes gerações. Falei com crianças, adolescentes, jovens adultos e idosos. Mas a história da Romilda foi a que mais chamou atenção. Por isso, ela poderá ser conferida no Unicom Medos. Pense bem: são 92 anos, muita coisa ela já passou nessa vida! Muitos dos seus medos têm fundamento, podem ter certeza.


Foto: Maria Helena Lersch

Os temores da Romilda poderão ser vistos no jornal, então vamos falar um pouquinho dos outros medos que me relataram durante as entrevistas. Percebi que em todas as gerações analisadas, pelo menos uma pessoa sentia medo da solidão. E por diferentes razões. Estranho, né? Um menininho de 5 anos me disse que tinha medo de ficar sozinho em casa por não se sentir protegido. No entanto, a maior parte dos medrosos da solidão associavam a palavra a não ter companhia, não ter com quem contar, dividir anseios e alegrias.

Ao longo das conversas surgiram também outros medos. Teve adolescente que me disse que tem medo de micro-ondas! Sim, até disso. Medo de elevador, de cobra, sapo, cachorro, temporais, bêbados... apareceu de tudo. Eu, particularmente, tenho dois medos. Mas eles também poderão ser vistos na edição impressa do Unicom.

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