Gostaria de dividir com todos a minha matéria, que infelizmente não vai ser publicada no
Unicom, mas pra quem se interessar e quiser ler, aqui está!
Países diferentes,
alegrias iguais
Música alemã, cuca, linguiça, chopp, dança, shows, são
palavras que não saem da cabeça dos que gostam da oktoberfest no início do mês
de outubro. São poucas pessoas que nunca foram à tradicional festa da alegria
de Santa Cruz do Sul, mas com certeza já ouviram falar dela e de tudo o que
acontece nos dias do evento. A estudante de Arquitetura e Urbanismo, Nicole
Daniela Ackermann, de 22 anos, conta como foi conhecer a festa alemã num lugar
cheio de alemães, literalmente.
Nicole viajou para a Alemanha por intermédio do Ciências sem
Fronteiras com o apoio da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) no dia 04
de fevereiro de 2014 e retornou no dia 28 de fevereiro de 2015. Durante seu
intercâmbio morou em Kaiserslautern, cidade próxima a Frankfurt.
Além de poder estudar em outro país, a estudante teve o
privilégio de conhecer vários lugares, passou por Munique, Berlim, Frankfurt,
Dresden, Stuttgart, Hamburgo, Colônia e outras cidades menos populares. Também
viajou para outros países: Holanda (Amsterda), Bélgica (Bruxelas), Croácia
(Dubrovnik), Grécia (Olympia e Atenas), Itália (Veneza), França (Paris),
Turquia (Éfesus), Reino Unido (Londres), Polônia e República Tcheca.
Nicole não perdeu a oportunidade de experimentar um chopp da
Oktoberfes Alemã, que também é conhecida como “Die Münchner Wiesen”. Segundo a
intercambista, Munique é a sede da festa que dura quase duas semanas. “Ano
passado quando eu estava lá, iniciou no dia 19 de setembro e foi até o dia 04
de outubro. Sempre começa na metade de setembro e termina no início de
outubro”, conta.
A oktoberfest que acontece na cidade de Munique é conhecida
mundialmente. Mas em Stuttgart também acontece uma festa que é um pouco menos.
Conforme Nicole, a diferença é que a de Munique é mais turística e comercial,
justamente por ser mais conhecida.
Oktoberfest Santa
Cruz do Sul x Munique
De acordo com Nicole, em Santa Cruz do Sul a festa é mais
comercial que em Munique. “Aqui tem aqueles pavilhões com exposição e comércio,
e os shows que são as atrações principais, e lá não existe isso”. Na Alemanha a
festa ocorre em um lugar aberto, com um enorme parque de diversões, praça de
alimentação, espaço para camping e barracões que é onde a festa realmente
acontece. Em cada espaço desses tem bandas tocando o dia todo. “O lugar é cheio
de mesas compridas com bancos onde as pessoas se acomodam, sentadas ou não”,
brinca.
Mais uma diferença entre as festas é que as atrações mais
esperadas em Santa Cruz do Sul são os shows, e lá não existe isso, as pessoas
se contentam com o que acontece nos lonões. “As pessoas são muito festeiras em
Munique, não tem essa de artistas famosos, o que importa é dançar e beber
cerveja o dia todo. Todo mundo adora a Oktober e entram completamente no clima,
é contagiante porque todo mundo fica feliz lá”, conta Nicole.
As bandas que tocam na “Die Münchner Wiesen” tocam as mesmas
músicas em todos os anos, e as pessoas sabem cantar. “É como um hit da oktober, e quando toca “é o
Barracão”, todo mundo canta junto, é muito legal”, relembra. Para a estudante,
esse é o principal espírito da festa de lá. Uma festa enorme, com muita coisa
boa, tanto bebida quanto comida, e a alegria e empolgação das pessoas.
Curiosidades: O chopp de 1 litro em Munique custa em torno de
10 euros, em reais daria aproximadamente 40 reais. Nos barracões é onde tem
comida, e no parque do lado de fora é onde tem lanches. Durante a festa, a
maioria das pessoas comem no barracão onde servem joelho de porco, linguiça com
pretzel e outras comidas estranhas. As garçonetes carregam quatro copos de 1
litro cada, em cada mão.
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Nicoli com os companheiros de intercâmbio |
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